sexta-feira, 6 de julho de 2012

10 dicas de filme para quem gosta de moda


Que tal aproveitar o mês de julho – época de férias escolares – para relaxar e assistir a alguns filmes especiais? 

A nossa dica é alugar longas-metragens que mostrem o universo da moda de diferentes maneiras.

Veja abaixo as sugestões:


“Cinderela em Paris” com Audrey Hepburn é um super clássico e mesmo não sendo uma escolha consciente está merecidamente no topo dessa lista! Na história, a personagem da Audrey trabalha numa livraria e é “descoberta” pela editora de uma famosa fashion magazine que faz de tudo para convencer a garota a modelar para eles. A “excentricidade” da new face nada fashionista é o que capta a atenção da editora, ao buscar novos ares pra uma importante edição. A partir daí, Audrey viaja com a equipe da revista para fotografar em Paris e engata um romance com o fotógrafo vivido por Fred Astaire. É um lindo musical, divertido, com várias sátiras ao universo da moda e alguns figurinos maravilhosos assinados por ninguém menos que Hubert de Givenchy.



Quem acompanhava Sex and The City já sabe que a série carregava uma dose nada homeopáticas de fashionismo, mas sem dúvida isso é multiplicado por 10 nos dois filmes da série! As personagens em fase madura (e bem mais cheias de $$) ganharam figurinos incríveis, tudo pensado pela da top stylist Patricia Field! Além do show de grandes marcas que estão constantemente presentes, os looks são extravagentes, mas é impossível deixar de gostar deles, pois são de encher os olhos e ficar desejando o tempo todo ter ocasião-dinheiro-cara-e-coragem pra sair com um daqueles na rua!


A película que mostra o início da vida adulta de Gabrielle, até virar de fato a famosa estilista Coco Chanel – caminho percorrido, primeiros processos de criação, posturas vanguardistas que influenciaram seu olhar pra moda – é um deleite praqueles que não só amam moda mas também se interessam pelo vida pessoal de Chanel e como funcionava sua mente cheia de efervescência. Uma delícia vê-la  transgredir padrões, transformar peças masculinas em looks tão charmosos (à revelia de toda a feminilidade-machista que se ditava para as mulheres da época) e entender porque e como seu nome se tornou um mito.

 
Esse dispensa apresentações, né? Um filme lindo, comovente, que tem como personagem principal a enigmática, encantadora e paradoxal Holly Golightly, vivida (mais uma vez) pela musa Audrey Hepburn. Na película, adaptada do livro homônimo de Truman Capote, Holly é uma acompanhante de luxo que fugiu de uma vida pobre no interior para tentar realizar seus sonhos na cidade de Nova York. É lá que ela desfila sempre impecável, envergando os indefectíveis e famosos vestinhos pretos, colares de perólas e divaga por vezes seguidas em frente a vitrine da famosa joalheria Tiffany’s. Em meio a isso, busca a carreira de atriz, ganha a vida através de presentes dados por amantes nas várias festas que frequenta e mantém o coração fechado para o amor. Na trilha, a belíssima canção “Moon River”. Filme imperdível e inesquecível.




Se você foi criança/adolescente nos anos 90 certamente viu pelo menos algumas vezes esse filme da sessão da tarde. Embora seja uma comédia meio besteirol, “As Patricinhas de Beverly Hills” causou grande furor nessa geração que sonhou com o closet recheadíssimo e totalmente computadorizado da Cher (personagem vivida por Alicia Silverstone), se viu nos problemas do dia-a-dia, como não achar aquela blusa que te deixa “com cara de séria”, a roupa que vai fazer seu paquera te achar deusa, e deu voz a tantas outras besteirinhas e pequenos dramas do dia-a-dia feminino, que por vezes são tão difíceis de lidar, de um jeito que só quem é mulher (e talvez um pouco peruinha) entende, mesmo que tenha vergonha de admitir.



Se você gosta de um filme de época, esse é um deslumbre! A Rainha Vitória é interpretada pela atriz Emily Blunt, que está magnífica no papel! O figuro é caprichadíssimo, impecável, com uma cartela de cores de morrer e estilo bem fiel à época na qual ele foi ambientado (séc. 19). Além de tudo, o filme é leve e não deixa a desejar no roteiro.




Se você realmente gosta de moda, é quase impossível que você nunca tenha visto O Diabo Veste Prada. Incrível na parte visual, nos faz sonhar e suspirar em diversos momentos, seja com os looks maravilhosos desfilados pelas personagens ou a visão incrível do super acervo da revista “fictícia” Runway. No entanto, o filme traz também grandes lições profissionais apresentadas no enredo pela relação estabelecida entre Miranda Pristley (Meryl Streep) editora super poderosa da revista – e tipo da personagem que amamos odiar – e sua recém contratada assistente Andy Sachs (Anne Hathaway). Apesar de todas as partes repletas de deslumbre, o filme também retrata um pouco da verdade nua e crua  sobre a carreira iniciante de quem deseja trabalhar com moda: zero glamour, pouco dinheiro, muito trabalho, nenhuma vida social e talvez ainda uma chefe megera pra pegar no seu pé.




Esse filme apresenta uma visão moderninha da côrte do Rei francês Luís XVI, através da rebelde, jovem e linda rainha Maria Antonieta. Entendiada com o ambiente hostil no qual foi obrigada a viver, Maria Antonieta começa a inventar e ditar moda, gastando horrores com vestidos e sendo imitada por todas as suas seguidoras, com seus penteados extravagantes e festas regadas a muita ostentação (o que é uma lástima dada a difícil situação econômica pela qual a França passava). O filme é embalado por uma trilha bem pop/rock e se afasta totalmente do perfil de filmes históricos. O figurino vencedor do Oscar é de uma intensa – e bem harmonizada – imersão nos vestidos em dominantes tons pastel. E os pisantes não menos poderosos foram assinados por Manolo Blahnik.




O filme O Grande Gatsby, adaptação do livro homônimo de F. Scott Fitzgerald filmado em 1974 mostra um pouco do glamour dos anos 20, num figurino primoroso das moças finas da época, que podemos observar seja nas festas homéricas do milionário Gastby (Robert Redford) ou na pele de personagens como Daisy Buchanan, interpretada pela lindíssima Mia Farrow.



É uma ótima comédia e conta a história de uma garota – que certamente se parece com alguma conhecida sua ou você mesma – que vive passando por maus bocados financeiros pois não resiste aos seus desejo de consumo. Não importa quantas peças Becky tenha no guarda-roupa, ela sempre precisa comprar um lencinho da coleção nova, uma bolsinha clássica ou um sapato chic na liquidação. É claro que no meio disso tudo tem um bocado de romance e aventura no roteiro, com o plus dos looks divertidos e um pouco excêntricos envergados por Becky, que também levam assinatura da figurinista Patricia Field. O filme suscita de maneira divertida uma reflexão sobre a relação de dependência que muitas vezes estabelecemos com a moda, de “precisar” consumí-la, “precisar” comprar tudo que é novo e esquecer tudo que temos no armário para satisfazer pequenos-grandes impulsos.

Gostaram? Qual a sua sugestão?

Fonte: chiceserinteligente.com